A obesidade hoje em dia atinge cerca de um terço da população mundial. Há quem a designe de epidemia do terceiro milénio. Os dados são alarmantes porque a obesidade está associada a várias doenças: diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, lesões articulares e maior risco de certos tipos de cancro.
Existem vários fatores que podem levar ao aumento de peso. Este trata-se de um problema de múltiplas causas.
É um facto científico já comprovado que as perturbações psíquicas assumem um papel fundamental na génese da obesidade.
As dificuldades afectivas podem precipitar estas alterações do comportamento alimentar levando, quem está num estado mais frágil e vulnerável, a comer para além do necessário ou compulsivamente. Assim, o alimento acaba por substituir o afecto perdido e a pessoa consegue um alívio ilusório através deste excesso preenchedor do vazio emocional.
Pessoas tristes, deprimidas, ansiosas, que se sentem rejeitadas, sozinhas, que sofrem perdas / lutos ou passam por conflitos emocionais, podem desenvolver este padrão alimentar. A ingestão de determinados alimentos altamente calóricos (sobretudo doces e chocolate) induz o organismo a segregar mais serotonina, hormona que causa uma sensação temporária de prazer e bem-estar.
A intervenção tem como objectivos (entre outros):
- uma redução do peso
- um aumento dos comportamentos positivos (alimentação mais saudável e exercício físico regular)
- uma diminuição dos comportamentos alimentares pouco saudáveis
- uma redução nos sentimentos de vergonha, baixa auto-estima, imagem corporal relacionada com o peso
- a resolução de conflitos interpessoais ou outros que possam contribuir para a ingestão alimentar compulsiva e outros padrões pouco saudáveis.
Para mais informações e marcar a sua consulta:
Tatiana Santos
Psicóloga Clínica
Especializada Perturbações do Comportamento Alimentar e Obesidade (Madrid)
Doutoranda em Psicanálise
Sacavém ; Pinhal Novo
http://psicologiaeobesidade.jimdo.com/
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