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Monday, November 8, 2010

Psicoterapia Interpessoal


Após ter concluído o primeiro nível de formação em Psicoterapia Interpessoal, creio ser importante esclarecer em que consiste este tipo de terapia na qual continuarei a evoluir. A informação que aqui colocarei foi retirada da página da Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Interpessoal.

"A Psicoterapia Interpessoal (TIP) é uma psicoterapia estruturada, com manual de aplicação, desenvolvida como terapêutica para a depressão major e com uma duração breve e limitada (12 a 16 semanas).

Surgiu nos Estados Unidos durante a década de 80, tendo como autores fundadores Myrna Weissman e Gerald Klerman, que publicaram o primeiro manual de aplicação da TIP em 1984.

Tem dois objectivos são fundamentais: reduzir os sintomas depressivos e melhorar o funcionamento interpessoal. O método consiste em aumentar a eficácia da comunicação entre as pessoas e rever as suas expectativas face aos relacionamentos. É esta valorização da dimensão interpessoal que confere especificidade à TIP.

A sua base teórica assenta sobretudo na teoria da vinculação proposta por Bowlby, a qual é operacionalizada num modelo psicoterapêutico breve. Um dos passos iniciais da TIP, para pesquisar sistematicamente as relações, sobretudo as actuais, mas também passadas, para a pessoa em terapia, chama-se inventário interpessoal. É um método que tenta caracterizar expectativas, aspectos negativos e positivos, satisfação de necessidades, com vista à formulação de hipóteses sobre a sua vinculação e o seu funcionamento interpessoal, e ainda à importância relativa que atribui aos outros na sua vida.

A TIP utiliza ainda algumas técnicas próprias, com destaque para a análise comunicacional de incidentes interpessoais. Esta técnica permite detalhar e clarificar a comunicação interpessoal em situações relacionais consideradas importantes para o desenvolvimento ou manutenção da depressão.

A TIP é uma psicoterapia focada numa de 4 áreas problema que se associam à depressão: luto, conflitos interpessoais, transições de papel (exºs: casamento, reforma, promoção) e défices interpessoais. O modelo geral de aplicação da TIP decorre em 3 fases (inicial, intermédia e final), mas com especificidades de acordo com o foco escolhido.

Desde 1993 que a TIP é integrada em guidelines internacionais para o tratamento agudo da depressão major de intensidade ligeira a moderada. É uma psicoterapia baseada na evidência e com muitos estudos que provaram a sua eficácia (mais 200), sendo uma das psicoterapias com melhores resultados no tratamento da depressão aplicada isoladamente ou associada a medicação antidepressiva.

A TIP com algumas mudanças de técnica tem sido utilizada noutras patologias depressivas, como a perturbação bipolar e a perturbação distímica (depressão crónica), e noutras não depressivas como a bulimia nervosa, a fobia social, e ainda em populações específicas, como os adolescentes ou os idosos.
Na perturbação bipolar a TIP é integrada no tratamento farmacológico, através de um método terapêutico que tenta conjugar a estabilização dos comportamentos quotidianos, como o sono, com a detecção pelo próprio da relação entre as alteração do humor e acontecimentos de vida, nomeadamente os interpessoais.

Na perturbação distímica (depressão crónica) a TIP tem sido utilizada em conjunto com medicamentos procurando desenvolver um novo funcionamento interpessoal não depressivo. É comum nestas pessoas haverem défices sociais, com rede de apoio muito reduzida, dificultando a aplicação da TIP.

Na bulimia nervosa, a TIP utiliza com eficácia a associação entre circunstâncias relacionais e o aparecimento de crises bulímicas. O formato de grupo também tem sido eficaz.
Nas perturbações de ansiedade como a fobia social, a TIP procura desenvolver um funcionamento interpessoal diferente do comportamento de evitamento sistemático das situações sociais, o qual origina muitas vezes isolamento importante. A eficácia da TIP assemelha-se ao tratamento usual destas perturbações.

Nos adolescentes a TIP mostrou-se eficaz no tratamento da depressão aguda, beneficiando de algumas mudanças de técnica, nomeadamente maior flexibilidade, manutenção do apoio ao crescimento e responsabilidade do adolescente e envolvimento de outras pessoas importantes, como os pais e professores (com permissão do adolescente).

Na população idosa a TIP associada a medicação, mostrou-se eficaz tanto na depressão aguda como na profilaxia das recorrências, contrariando a tendência habitual de considerar a população idosa menos indicada para abordagem psicoterapêuticas."

Sunday, October 31, 2010

Tuesday, September 21, 2010

Iron and the Soul – By Henry Rollins


Iron and the Soul – By Henry Rollins

I believe that the definition of definition is reinvention. To not be like your parents. To not be like your friends. To be yourself.

Completely.

When I was young I had no sense of myself. All I was, was a product of all the fear and humiliation I suffered. Fear of my parents. The humiliation of teachers calling me “garbage can” and telling me I’d be mowing lawns for a living. And the very real terror of my fellow students. I was threatened and beaten up for the color of my skin and my size. I was skinny and clumsy, and when others would tease me I didn’t run home crying, wondering why. I knew all too well. I was there to be antagonized. In sports I was laughed at. A spaz. I was pretty good at boxing but only because the rage that filled my every waking moment made me wild and unpredictable. I fought with some strange fury. The other boys thought I was crazy.

I hated myself all the time. As stupid at it seems now, I wanted to talk like them, dress like them, carry myself with the ease of knowing that I wasn’t going to get pounded in the hallway between classes. Years passed and I learned to keep it all inside. I only talked to a few boys in my grade. Other losers. Some of them are to this day the greatest people I have ever known. Hang out with a guy who has had his head flushed down a toilet a few times, treat him with respect, and you’ll find a faithful friend forever. But even with friends, school sucked. Teachers gave me hard time. I didn’t think much of them either.

Then came Mr. Pepperman, my advisor. He was a powerfully built Vietnam veteran, and he was scary. No one ever talked out of turn in his class. Once one kid did and Mr. P. lifted him off the ground and pinned him to the blackboard. Mr. P. could see that I was in bad shape, and one Friday in October he asked me if I had ever worked out with weights. I told him no. He told me that I was going to take some of the money that I had saved and buy a hundred-pound set of weights at Sears. As I left his office, I started to think of things I would say to him on Monday when he asked about the weights that I was not going to buy. Still, it made me feel special. My father never really got that close to caring. On Saturday I bought the weights, but I couldn’t even drag them to my mom’s car. An attendant laughed at me as he put them on a dolly.

Monday came and I was called into Mr. P.’s office after school. He said that he was going to show me how to work out. He was going to put me on a program and start hitting me in the solar plexus in the hallway when I wasn’t looking. When I could take the punch we would know that we were getting somewhere. At no time was I to look at myself in the mirror or tell anyone at school what I was doing. In the gym he showed me ten basic exercises. I paid more attention than I ever did in any of my classes. I didn’t want to blow it. I went home that night and started right in.

Weeks passed, and every once in a while Mr. P. would give me a shot and drop me in the hallway, sending my books flying. The other students didn’t know what to think. More weeks passed, and I was steadily adding new weights to the bar. I could sense the power inside my body growing. I could feel it.

Right before Christmas break I was walking to class, and from out of nowhere Mr. Pepperman appeared and gave me a shot in the chest. I laughed and kept going. He said I could look at myself now. I got home and ran to the bathroom and pulled off my shirt. I saw a body, not just the shell that housed my stomach and my heart. My biceps bulged. My chest had definition. I felt strong. It was the first time I can remember having a sense of myself. I had done something and no one could ever take it away. You couldn’t say shit to me.

It took me years to fully appreciate the value of the lessons I have learned from the Iron. I used to think that it was my adversary, that I was trying to lift that which does not want to be lifted. I was wrong. When the Iron doesn’t want to come off the mat, it’s the kindest thing it can do for you. If it flew up and went through the ceiling, it wouldn’t teach you anything. That’s the way the Iron talks to you. It tells you that the material you work with is that which you will come to resemble. That which you work against will always work against you.

It wasn’t until my late twenties that I learned that by working out I had given myself a great gift. I learned that nothing good comes without work and a certain amount of pain. When I finish a set that leaves me shaking, I know more about myself. When something gets bad, I know it can’t be as bad as that workout.

I used to fight the pain, but recently this became clear to me: pain is not my enemy; it is my call to greatness. But when dealing with the Iron, one must be careful to interpret the pain correctly. Most injuries involving the Iron come from ego. I once spent a few weeks lifting weight that my body wasn’t ready for and spent a few months not picking up anything heavier than a fork. Try to lift what you’re not prepared to and the Iron will teach you a little lesson in restraint and self-control.

I have never met a truly strong person who didn’t have self-respect. I think a lot of inwardly and outwardly directed contempt passes itself off as self-respect: the idea of raising yourself by stepping on someone’s shoulders instead of doing it yourself. When I see guys working out for cosmetic reasons, I see vanity exposing them in the worst way, as cartoon characters, billboards for imbalance and insecurity. Strength reveals itself through character. It is the difference between bouncers who get off strong-arming people and Mr. Pepperman.

Muscle mass does not always equal strength. Strength is kindness and sensitivity. Strength is understanding that your power is both physical and emotional. That it comes from the body and the mind. And the heart.

Yukio Mishima said that he could not entertain the idea of romance if he was not strong. Romance is such a strong and overwhelming passion, a weakened body cannot sustain it for long. I have some of my most romantic thoughts when I am with the Iron. Once I was in love with a woman. I thought about her the most when the pain from a workout was racing through my body.

Everything in me wanted her. So much so that sex was only a fraction of my total desire. It was the single most intense love I have ever felt, but she lived far away and I didn’t see her very often. Working out was a healthy way of dealing with the loneliness. To this day, when I work out I usually listen to ballads.

I prefer to work out alone. It enables me to concentrate on the lessons that the Iron has for me. Learning about what you’re made of is always time well spent, and I have found no better teacher. The Iron had taught me how to live. Life is capable of driving you out of your mind. The way it all comes down these days, it’s some kind of miracle if you’re not insane. People have become separated from their bodies. They are no longer whole.

I see them move from their offices to their cars and on to their suburban homes. They stress out constantly, they lose sleep, they eat badly. And they behave badly. Their egos run wild; they become motivated by that which will eventually give them a massive stroke. They need the Iron Mind.

Through the years, I have combined meditation, action, and the Iron into a single strength. I believe that when the body is strong, the mind thinks strong thoughts. Time spent away from the Iron makes my mind degenerate. I wallow in a thick depression. My body shuts down my mind.

The Iron is the best antidepressant I have ever found. There is no better way to fight weakness than with strength. Once the mind and body have been awakened to their true potential, it’s impossible to turn back.

The Iron never lies to you. You can walk outside and listen to all kinds of talk, get told that you’re a god or a total bastard. The Iron will always kick you the real deal. The Iron is the great reference point, the all-knowing perspective giver. Always there like a beacon in the pitch black. I have found the Iron to be my greatest friend. It never freaks out on me, never runs. Friends may come and go. But two hundred pounds is always two hundred pounds.

Wednesday, September 1, 2010

Movimento Lótus - no jornal do Pinhal Novo

Do outro lado do espelho

Tatiana Santos *


Movimento Lótus


Para responder a algumas necessidades que me chegavam – nomeadamente baixas condições socio-económicas – decidi reunir um grupo de especialistas de diferentes áreas que pudesse providenciar um serviço de qualidade on-line gratuito. O Movimento começou a crescer, recorreu à rede social do Facebook onde tem já perto de 100 pessoas (utentes e apoiantes) e diversos técnicos. No momento somos quatro psicólogas, três assistentes sociais, uma advogada, uma especialista em imigração e vários técnicos de terapias naturais do centro Gotas de Lys (Pinhal Novo) a quem agradeço publicamente a disponibilidade e a prontidão. Todos os serviços prestados são especializados e sem qualquer custo para o utente.

Este, para se candidatar ao apoio, só tem de enviar um e-mail com alguns documentos digitalizados: cartão do cidadão ou BI e contribuinte, comprovativo de situação económica seja ele último recibo de vencimento, inscrição no centro de emprego, benefício de RSI ou subsídio de desemprego, reforma e dizer a que apoio se candidata. Começou por tratar-se de uma forma de resposta pontual mas agora, utopicamente ou não, queremos ser a maior rede de prestação de serviços on-line gratuitos e de qualidade. Asseguramos o mesmo rigor que num serviço presencial. Todos os técnicos são formados nas áreas que representam e estão envolvidos de alma e coração no projecto de ajuda ao próximo. Ainda assim, continuamos a procurar contabilistas - que possam ajudar os nossos utentes com as suas dúvidas fiscais, veterinários – porque nem todos têm meios para pagar por um conselho que ajude os seus amigos de quatro patas, fisioterapeutas, nutricionistas e clínicos gerais – para aconselharem quem mais precisa na área da saúde.

A Lótus cresce no lodo e mantém-se pura. As suas pétalas são das mais bonitas apesar das adversidades e das condições em que se desenvolve. O ser humano pode não ter as melhores condições mas se estas foram providenciadas pode crescer e dar frutos. Todos temos o potencial para sermos os melhores. Só precisamos de um empurrão. As condições económicas não devem determinar a pessoa que viremos a ser. Mais informações em http://movimentolotus.blogspot.com

* Psicóloga

Friday, August 27, 2010

Página do Serviço Social on-line (Dr.ª Ana Borges)


Aqui fica a página da Dr.ª Ana Borges, técnica de serviço social que decidiu doar o seu tempo e experiência ao Movimento Lótus, atendendo que precisa e não pode pagar.

http://servicosocialonline.blogspot.com/

Movimento Lótus - consultas on-line gratuitas para carenciados


O MOVIMENTO LÓTUS consiste num grupo de voluntários especializados que visa dar apoio on-line gratuito a quem não puder tê-lo de outro modo. Ambicionamos construir a maior rede de prestadores de serviços de qualidade, gratuitos e on-line de sempre para ajudar os que mais precisam.

É um movimento sem fins lucrativos que visa o apoio gratuito aos mais desfavorecidos em áreas tão diversas mas complementares como o apoio psicológico, jurídico, social, etc. Não existe contacto presencial entre técnico e utente mas existe sim um acompanhamento, encaminhamento e suporte nestes vários níveis. Todos os técnicos têm formação superior e vasta experiência nas áreas que representam. Nenhum profissional recebe qualquer tipo de compensação monetária pelos serviços que presta voluntariamente. Abrange todo o país, ilhas e Palop's.

Para solicitar o apoio, envie um e-mail explicando a situação e será encaminhado para o respectivo técnico. Para que possa usufruir destes apoios necessita ainda comprovar a sua situação (recibo de vencimento, inscrição no centro de emprego, cartão de estudante, comprovativo de recebimento de RSI, subsídio de desemprego, bolsa de formação IEFP, etc.)

A flor de Lótus nasce e cresce da escuridão da lama para a superfície da água, abrindo suas flores apenas depois de se ter erguido para além da superfície, ficando imaculada de ambos - terra e água - que a nutriram. Também cada pessoa expande as suas verdadeiras qualidades (pétalas) depois de se erguer numa consciência reforçada e iluminada. Apesar das suas raízes estarem na profundidade sombria do Mundo, a flor de Lótus está erguida na totalidade da luz.

http://movimentolotus.blogspot.com/

Wednesday, August 25, 2010

Uma Última Homenagem


In Jornal Impacto da Região

Soube há pouco que perdi um aluno. Não o perdi por abandono do curso, não o perdi por ele ter arranjado trabalho ou se ter cansado, como é habitual. Perdi-o eu, a sua família e o Mundo. Perdi-o porque se rendeu, porque desistiu, porque a única saída que viu foi acabar com a vida. Em cada linha que escrevo visualizo-lhe o rosto, escondido e silencioso na última fila da sala. Em cada minuto que passa relembro o e-mail que lhe enviei quatro dias antes da sua morte perguntando se estava bem e se o poderia ajudar em alguma coisa. Não perdi apenas um aluno. Perdi aquele. Aquele ser único na sua especificidade. Porque nenhum ser humano é igual a outro. Porque cada aluno que tenho é insubstituível.

Gostava que ele tivesse desistido do curso para ir ao Boom Festival. Gostava que ele tivesse desaparecido por ter arranjado trabalho num país distante, por ter conhecido alguém e ter partido à aventura, por ter decidido que queria ser cozinheiro em vez de outro técnico. Gostava que ele tivesse pedido ajuda e, sobretudo, gostava de ter percebido antes que o calmo e silencioso aluno estava infeliz, estava deprimido e a bater no mais fundo do fundo.

Hoje o dia é de pesar. É um dia para pensar a vida. Valorizar as pequenas coisas. É um dia para tentarmos compreender como numa turma com mais de vinte pessoas só sabemos da morte de um “dos nossos” um mês depois. Vivemos em rede mas cada um na sua ilha. Partilho estes pensamentos convosco porque são importantes para o meu crescimento e espero que para o vosso. Na morte do outro percebemos melhor a nossa vidas.



Tatiana Santos

Psicóloga Clínica, doutoranda em Psicanálise

Espaços em Palmela * Lisboa * Alverca

http://cronicasdeumamentesa.blogspot.com

Monday, August 23, 2010

The Ship Song

Dedicado ao meu aluno João Paulo Santos, falecido a 30 de Julho de 2010 e à sua esposa e filhos...

Monday, July 12, 2010

Failure - Swans



FAILURE - SWANS


I, I've been lonely
And I, I've been blind
And I,. I've learned nothing
So my hands are firmly tied
To the sinking leadweight
Of failure

I've worked hard all my life
Money slips through my hands
My face in the mirror tells me
It's no surprise that I'm
Pushing the stone up the hill
Of failure

They tempt me with violence
They punish me with ideals
And they crush me with an image of my
Life that's nothing but unreal
Except on the goddamned slaveship
Of failure

I'll drown here trying
To get up for some air
But each time I think I breathe
I'm laid on with a double share
Of the punishing burden
Of failure

I don't deserve to be down here
But I'll never leave
And I've learned one thing
You can't escape the beast
In the null and void pit
Of failure

When I get my hands on some money
I'll kiss it's green skin
And I'll ask it's dirty face
"Where the hell have you been?"
"I am the fuel that fires the engine
Of failure."

I'll be old and broken down
I'll forget who and where I am
I'll be senile or forgotten
But I'll remember and understand
You can bank your hard-earned money
On failure

I saw my father crying
I saw my mother break her hand
On a wall that wouldn't weep
But that certainly held in
The mechanical moans of a dying man
Who was a failure

My back hurts me when I bend
Because I carry a load
My brain hurts me like a knife-hole
Because I've yet to be shown
How to pull myself out from
The sucking quicksand
Of failure

Some people live in hell
Many bastards succeed
But I. I've learned nothing
I can't even elegantly bleed
Out the poison blood
Of failure

Saturday, July 10, 2010

Consulta de Psicologia do Desporto



A Psicologia do Desporto pretende compreender os factores psicológicos que interferem no exercício físico e no desporto em geral. Ambos, os factores físicos e psicológicos, fazem parte do desporto. É importante observar e intervir para actuar directamente no rendimento desportivo.

O psicólogo do desporto trabalha atletas e equipas técnicas não só para melhorar o seu rendimento e performance mas para o seu bem-estar.

Algumas funções passam por lidar com os processos psicológicos aplicados à actividade física,trabalhar os princípios e as técnicas psicológicas através de cursos e seminários para atletas e técnicos, acompanhar directamente os problemas psicológicos (patologias) que interferem na performance, apoiar e intervir na reabilitação de atletas com lesões ou traumas (físicos ou psicológicos).

Marque a sua sessão de assessoria em Psicologia do Desporto através dos contactos indicados na barra lateral.

Em Palmela, Lisboa e Alverca

Novidade * Consulta de Apoio Psicológico ao Emagrecimento *


Novidade * Consulta de Apoio Psicológico ao Emagrecimento * Psicologia da Obesidade *

A Psicologia tem várias linhas orientadores. Várias teorias que buscam compreender o funcionamento psicológico de cada pessoa. ao nível da obesidade, o mesmo acontece. A psicoterapia cognitivo-comportamental trabalha para eliminar comportamentos indesejáveis e prejudiciais ao indivíduo, por vezes substituindo por outros ou tirando-lhes o grau de importância e significado de modo que possam ser abandonados. Já as linhas mais dinâmicas procuram a origem e as causas mais profundas e significados mais inconscientes para o acto de comer, para a comida, para a emoção que acompanha o alimento e para a vida e a história do indivíduo que padece da obesidade. Pode ser uma abordagem mais lenta mas é, sem dúvida, mais duradoura e estruturante.

PORQUÊ PROCURAR ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO NO EMAGRECIMENTO?

A maior parte dos pacientes que sofre de obesidade, que realiza cirurgia bariátrica ou bypass gástrico, revela ansiedade e/ou depressão. Por ser um problema determinado por vários factores, a obesidade necessita de um tratamento multidisciplinar. Para além da intervenção médica, a psicológica é fulcral.

Tuesday, July 6, 2010

Quando o Bullying chega mais tarde...


In Jornal Impacto da Região (06 de Julho 2010)

Quando o Bullying chega mais tarde...



Fala-se muito em Bullying actualmente. Contudo, o Bullying sempre existiu. Em gerações anteriores ouvi relatos de comportamentos disruptivos e violentos entre colegas. O que piorou na nossa geração, com o surgimento das novas tecnologias, foi o Cyber-Bullying. O facto da violência ser posta em prática com o sádico objectivo da exposição pública (Facebook, Youtube, Myspace, Hi5). Agora a agressão é filmada e sai da esfera privada em que sempre ocorreu. Para além disso, a ameaça através de sms (mensagem escrita no telemóvel) é perturbadora, debilitadora e capaz de produzir resultados bem mais assustadores do que a própria agressão mais física.

Todos os dias ouvimos falar de casos de crianças que se batem, que se perseguem e que se humilham psicologicamente. Mas, nunca ouvimos falar de quando o Bullying chega mais tarde. Quando a ameaça, o mau ambiente, a perseguição e a agressão aparece na educação de adultos com mais de 23 anos. Ora se não estamos a falar de Mobbing (violência no trabalho) estamos, efectivamente, a falar de Bullying porque o mesmo ocorre em contexto escolar / formativo. As ameaças e perseguições são feitas entre colegas, entre alunos e professores e, sabendo que apenas adultos estão encolvidos, o grau de atitude maquiavélica – muitas vezes – é digno de série televisiva. Não há debates, não há tertúlias, nem há programas em que se debata o Bullying em estudantes adultos. É um facto que as crianças são o homem de amanhã e devem ser protegidas. Contudo, a violência escolar nas idades mais avançadas provoca graves problemas pessoais e sociais, afecta a auto-estima, danifica relações conjugais e laborais, conduz a depressões e leva – muitas vezes – à desistência dos alunos.

Muitos alunos não pedem ajuda por vergonha e por acharem que conseguem superar os problemas pois “têm idade para isso”. Mas são situações geralmente muito difíceis. Também aqui há recurso habitual ao cyber-bullying e à pressão e violência psicológica. Por tudo isto, estes casos necessitam de intervenção e não de ocultação. Mais informações através do e-mail consultas.psicologiaclinica@gmail.com ou do telefone 936783972.

Sobreviver à perda


Artigo publicado no Jornal do Pinhal Novo, a 06 de Julho de 2010

Sobreviver à perda


Todos sabemos, por experiência mais ou menos directa, o sofrimento que resulta da perda de um ser amado. Perder alguém de quem se gosta é uma situação dolorosa independentemente da pessoa ter falecido ou, simplesmente, nos ter virado costas. Claro que numa situação de morte existem muitas outras variáveis associadas... se houve sofrimento associado, qual a relação com a pessoa, quais as nossas crenças religiosas relativamente à morte. Aquilo em que acreditamento influencia – em muito – a forma como lidaremos com uma situação de perda.

Os católicos choram a perda, reunem-se velando o falecido e prestando-lhe uma última homenagem. Acreditam que irá para um lugar melhor (sobretudo se tiver sido católico praticante e isento de pecados) e enterram-no num cemitério onde já se encontram outros familiares, lembrando-o com flores e velas em momentos especiais (aniversário, dia da morte dia de todos os santos). Os Budistas, por sua vez, praticam a regra do desapego. As pessoas não são nossos objectos aos quais nos devamos agarrar e o corpo tão pouco é nosso pertence. É como um empréstimo que devemos estimar ao máximo enquanto dele necessitamos. Ao ver alguém partir o Budista procura reduzir o seu sofrimento, a sua dor e os seus pensamentos negativos para que a pessoa parta calma e serena. Há quem vista de branco, há quem se carregue de negro. Há os que acreditam que a pessoa irá voltar e os que acham que apenas ao pó regressamos. A forma como somos educados culturalmente ditará o modo como morreremos e até é possível ver aquilo que somos vivos numa “cidade dos mortos”. Num cemitério percebemos os mais ricos e os mais pobres, pelas campas, pelos jazigos. Pela sua organização e estrutura, percebemos um pouco da estrutura social dos vivos.

Contudo, o que é real (e voltando ao tema inicial) é o sofrimento da perda. Chorar e sofrer faz parte do luto. É necessário perceber o que se perdeu e fazer esse tempo de ajuste a uma nova realidade. O luto é necessário. No entanto, há casos em que não é feito. Não há percepção da perda. Há um agir continuado, um evitamento do sofrimento (muitas vezes o luto traz memórias dolorosas do passado), uma fuga ao sentimento que – mais tarde – se reflectirá na estabilidade emocional e no comportamento da pessoa. Por outro lado também há casos de luto patológico em que a pessoa apresenta dificuldades em sair desse estado de tristeza e revive a perda vezes sem conta. Ambos os casos são passíveis de acompanhamento e devem ser ajudados. Mais informações pelo e-mail consultas.psicologiaclinica@gmail.com ou pelo telefone 936783972.

* Psicóloga Clínica

Sunday, July 4, 2010

Workshop - Processos Automáticos e Implícitos, Novas Abordagens ao Estudo do Inconsciente


WORKSHOP PROGRAMA DOUTORAL| PROCESSOS AUTOMÁTICOS E IMPLÍCITOS - NOVAS ABORDAGENS AO ESTUDO DO INCONSCIENTE| INSCRIÇÕES ABERTAS

Rollo May e Psicoterapia Existencial (excerto)

AULA ABERTA COM O PROFESSOR HORST KAECHELE


O Professor Horst Kachele estará, a convite da APPSI, no dia 5 de Julho entre as 10,00 e as 12,00 no ISPA para uma AULA ABERTA intitulada



“Low frequency Psychoanalytic Therapy with or without transference”



Entrada livre

Sunday, June 20, 2010

Mentes Criminosas à Portuguesa - jornal Impacto da Região



NO DIVÃ
publicado no Jornal Impacto da Região

“Mentes Criminosas” à portuguesa

Todos os dias ouvimos falar de criminalidade. Sentimo-nos mais ou menos seguros, assistimos a conflitos na televisão, vemos séries em vários canais por cabo que nos fazem mergulhar nesse perigoso e fascinante mundo que é o “crime”. Estas novas novelas da geração do Séc. XXI fizeram disparar o número de candidaturas a cursos de Psicologia Criminal e Psicologia Forense. Inspirados por mentes brilhantes como a do Dr. Reid (Criminal Minds) ou pela sensibilidade de Horatio Caine (CSI Miami), centenas de alunos correm para Universidades que lhes possam “garantir” que virão a ser iguais ao seu personagem favorito, desvendando os insondáveis mistérios do crime, entrevistando Serial Killers qual Clarice (Silêncio dos Inocentes) ou traçando o perfil psicológico de um psicótico em fuga.

A Psicologia Criminal, efectivamente, dedica-se ao estudo do comportamento criminoso – esse comportamento desviante da norma social que desencadeia e é desencadeado por uma cadeia de eventos sociais / individuais / familiares. A Psicologia Criminal procura, assim, encontrar medidas preventivas, compreendendo os processos mentais que levaram o indivíduo à senda da criminalidade. Alguns Psicólogos Criminais acabam por trabalhar em IPSS de apoio a vítimas (alguns pagos, outros voluntariamente) contudo, poucos conseguem entrar para o contexto prisional. Na sua grande maioria, aqueles que pensavam acompanhar assassinos como o Ted Bundy ou Wayne Gacy acabam por acompanhar (e com um excelente trabalho) vítimas de violência ou negligência. Este acompanhamento é de extrema importância pois não se podendo seguir o criminoso a fim de minimizar as recidivas, é essencial dotar a vítima de empowerment, quebrar o ciclo de violência e permitir-lhe a escolha de outro percurso de vida.

No entanto, não é este o trabalho com que sonham 70 ou 80% dos estudantes que abraçam estes cursos. O facto de escolherem uma àrea tão específica, impossibilita-os ainda de poder exercer a sua actividade noutro campo mais abrangente (clínica, educacional ou organizacional). Ficando “presos” à Psicologia Criminal, acabam por se dedicar muitas vezes ao voluntariado que – no limite – assume contornos de permanência até ao aparecimento de um outro trabalho qualquer, mais ou menos qualificado. O segredo está na escolha de um campo mais vasto, podendo depois o estudante fazer a sua especialização (ao nível do ensino superior ou através de pequenos cursos livres) na àrea de eleição.

O Instituto Leopoldo Guimarães, em Palmela, tem as suas inscrições abertas para o curso de Introdução à Criminologia, sendo dos poucos (único?) local na zona com formação nesta àrea tão específica. Para mais informações podem sempre contactar o Instituto ( geral@institutolg.com Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar ) ou escrever para o e-mail consultas.psicologiaclinica@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar .

Tatiana A. Santos
Psicóloga Clínica, Doutoranda em Psicanálise
consultas.psicologiaclinica@gmail.com
T1: 936783972 (TAG) | T2: 918369881

Friday, June 18, 2010

Saramago


"...a solidão não é viver só, a solidão é não sermos capazes de fazer companhia a alguém ou a alguma coisa que está dentro de nós..."

Por José Saramago In "O Ano da Morte de Ricardo Reis"

Wednesday, June 16, 2010

A Psicologia no Combate à Dor


DO OUTRO LADO DO ESPELHO
publicado a 16 de Junho de 2010 no Jornal do Pinhal Novo

Tatiana Santos*


A Psicologia no combate à Dor


A dor é algo que está presente em diferentes momentos das nossas vidas. Quando me refiro à dor neste artigo, dirijo-me especificamente à dor física, não estando a falar – neste caso – de dor ou sofrimento psicológico primários. Contudo, esta dor física, quando prolongada, promove em grande parte o desenvolvimento de perturbações do humor, depressões, problemas relacionais, etc. Por isso, este texto é sobretudo destinado aquelas pessoas que sofrem de dor crónica. Esta dor crónica pode ser derivada de fibromialgia, pode ser ginecológica (endometriose, p.ex.), pode ser dor óssea ou articular (artrite, reumático, osteoporose, etc.) ou pode ser dor oncológica (provocada, quer pela própria doença, quer pelos tratamentos inerentes: quimioterapia, radioterapia). Todos sabemos que viver demasiado tempo com dor física torna-se limitador, desmotivador e responsável por muitas outras situações de desgaste psicológico.

Porém, como definir o que é dor? Qualquer definição de dor é subjetiva. A experiência da dor envolve associações entre elementos da experiência sensorial e o estado provocado e percebido pela pessoa. A dor é um estímulo que produz efectivamente uma sensação dolorosa contudo, produz sensações físicas mas também cognitivas e emocionais. Cada pessoa vive a dor de forma diferente – única e intransmissível.

A Psicologia Clínica tem actuado com sucesso em casos de dor crónica. Quer pela criação de unidades de dor em alguns hospitais, quer através do acompanhamento feito em consultórios privados. Várias técnicas podem e devem ser utilizadas para minimizar casos graves de dor. Em alguns locais recorre-se à hipnose. Noutros, utiliza-se uma “espécie” de estado hipnótico que mais não é que a indução de imagens, locais e situações passíveis de atenuar a dor.

Através desta sugestão – a que damos o nome de “Imagética” ou “Visualização Mental” - dotamos o paciente de uma ferramenta importante a que poderá recorrer sempre que jugue necessário. Para além da Imagética, existem técnicas específicas de relaxamento. A calma e o bem-estar obtido permitem uma redução substancial da dor. O acompanhamento psicológico associado permite ainda ajudar o paciente a corrigir o que está errado na sua relação com o corpo, com outras pessoas e com as suas próprias emoções. É uma oportunidade de reorganizar e reintegrar o que é percebido como desestruturado. Para marcar a sua consulta da dor ligue 918369881 ou escreva para consultas.psicologiaclinica@gmail.com.

*Psicóloga

Sunday, June 13, 2010

Consulta da Dor (Alverca, Palmela, Lisboa)

Consulta da Dor

É um serviço em que se trabalha com o objectivo de reduzir a dor e o sofrimento associado e reabilitar o funcionamento psicológico e social do doente com dor crónica.

Não é apenas acompanhado o sintoma de dor, mas a pessoa que sofre com a dor numa perspectiva global melhorando a sua qualidade de vida.


• Dores de Cabeça
• Fibromialgia
• Nevralgias
• Lombalgias
• Dor Crónica (ginecológica, oncologica, articular)

Tuesday, June 1, 2010

Psicanálise, vista nos anos 40

Sonhos: literatura do sono


artigo publicado no Jornal do Pinhal Novo, a 1 de Junho de 2010


DO OUTRO LADO DO ESPELHO

Tatiana Santos*


Sonhos: literatura do sono


“Julgar-se-ia bem mais correctamente um homem por aquilo que ele sonha do que por aquilo que ele pensa”, dizia Vítor Hugo, na peça os Miseráveis. O sonho é uma experiência fascinante que pode assumir os significados mais diversos, estejamos nós a debatê-lo de acordo com o contexto científico, religioso ou cultural. Neste artigo, vamos abordar o sonho da perspectiva que me é mais cara: a da Psicologia ou, mais concretamente, da Psicanálise. Como todos os Psicólogos sabem e também alguns curiosos acerca da matéria, uma das obras mais importantes de Freud foi talvez “A Interpretação dos Sonhos”. Segundo o pai da Psicanálise, “o sonho é a via real para o inconsciente”. O nosso mundo onírico tem extrema importância no acesso aos conteúdos inconscientes do psiquismo. Freud, começou por auto-analisar-se através da interpretação dos seu próprios sonhos e hoje em dia, milhares de Psicólogos e Psicanalistas recorrem à interpretação de sonhos como meio facilitador de acesso ao nosso inconsciente. No entanto, os sonhos não são uma invenção de Psicólogos ou do mundo moderno. Sempre fizeram parte da vida das pessoas, desde a Grécia antigo, onde também eram interpretados pelas pitonisas da ilha de Delfos.

À Psicanálise o que interessa é compreender o sonho. O seu significado surge das associações livres que o paciente faz com o seu conteúdo. Do sonho recordamos apresentações visuais, auditivas, etc. que depois de analisadas nos podem dar a conhecer algo que chamamos de “conteúdo latente”. Ou seja, não aquilo que primeiro se manifesta mas o que poderá estar omitido e ser representado simbolicamente através do que é descrito. Para isso, é necessário conhecer que significados e experiências o paciente atribui às imagens que descreve. Enquanto algo pode ser assustador e estar conotado com experiências negativas para uma pessoa, para outra pode ser apaziguador e transmitir boas sensações. Os livros de sonhos vendidos nas feiras e livrarias, que parecem máquinas de produzir significados “chapa-5” em massa são um engano para quem quer, realmente, conhecer-se através do seu mundo inconsciente e onírico. A análise de sonhos é – de facto - uma área fascinante. A ela se pode e deve recorrer nas sessões de Psicologia e de acompanhamento terapêutico, quando bem utilizada. Se quer conhecer-se melhor, se tem pesadelos recorrentes, se tem problemas do sono ou necessita de algum esclarecimento pode contactar-me no Espaço de Psicologia do Centro Social de Palmela, através do e-mail consultas.psicologiaclinica@gmail.com ou pelo telefone 918369881.



*Psicóloga

Monday, May 24, 2010

Celebrado protocolo com a ASPL


O espaço de Psicologia de Lisboa tem agora um protocolo com a ASPL - Associação Sindical de Professores Licenciados.

Todos os associados da ASPL beneficiam agora de uma substancial redução no preço da primeira sessão e restantes.

Mais informações pelos contactos indicados.

Tuesday, May 18, 2010

A Propósito de Bento XVI


Artigo publicado no jornal do Pinhal Novo, a 18 de Maio de 2010

DO OUTRO LADO DO ESPELHO
Tatiana Santos*


A Propósito de Bento XVI...

Bento XVI veio visitar terras Lusas e, com ele, veio também um exército de segurança, marketing, comunicação social, seguidores e fiéis, críticas e revoltas. Tudo em alta escala. Porque o Vaticano não faz por menos. É fácil criticar a actuação da Igreja Católica face aos últimos eventos difundidos por todos os cantos do Mundo. Os escândalos de pedófilia, as afirmações de Ratzinger relativamente à SIDA em África, o esbanjamento e a ostentação. Nesse grupo de pessoas críticas me incluo. No entanto, não podemos ser levados a confundir fé com a Instituição “Igreja”. Muito rapidamente caímos no erro de juntar ambos os conceitos no mesmo pote. Contudo, e apesar do papel da instituição referida poder ser ou não questionado, a fé é algo que move e impulsiona, que conforta e tranquiliza, que dá esperança e afasta o desânimo.

Claro que nós, Psicólogos ou outros técnicos que se habituam a olhar o Mundo com as lentes da ciência, podem argumentar a não validade de tudo o que é defendido pelas várias crenças, religiões ou filosofias religiosas. Podemos dizer que existem ou não, que são lógicas ou não. Mas não podemos virar costas ao poder da fé na superação de obstáculos, na cura de alguns problemas. Porquê? Porque a motivação move montanhas. Pode dizer-se que são milagres ou o poder e a convicção de cada um de nós em acção. Há quem prefira atribuir essa força a Fátima, outros há que compreendem que esse poder reside em cada um de nós e que cada pessoa tem, em si, a capacidade de mudança e de auto-afirmação. Se Jung estivesse vivo, certamente diria que esta peregrinação a Fátima onde milhões de pessoas se juntaram a gritar “Vivas” a Nossa Senhora, mais não seria que uma procura colectiva da “mãe”. Passamos a vida tentando regressar ao útero materno, ao conforto, à protecção da vida antes do nascimento. No entanto, não negaria o poder desta procura, o auxílio que esta mãe celestial simbólica propicia a todos os que gostariam ainda de ter o calor e a segurança da vida in utero. Tudo isto para dizer que, independentemente das correntes ou visões, é inegável o poder da crença.
*Psicóloga

Saturday, May 15, 2010

Animação Sócio-Cultural com Idosos - formação ILG


ANIMAÇÃO SÓCIO-CULTURAL COM IDOSOS
www.institutolg.com

DESTINATÁRIOS

Animadores
Assistentes Sociais
Enfermeiros
Psicólogos
Terapeutas Ocupacionais
Qualquer outro técnico que trabalhe directamente com a População Idosa.

OBJECTIVOS

Adequar o conceito de Animação às diferentes áreas de intervenção

Compreender a animação como uma atitude face ao público alvo

Definir o papel da Psicologia no enquadramento da Animação

Construir um Projecto de animação adequado às características técnicas de cada participante


PROGRAMA


1. DEFINIÇÃO DE ANIMAÇÃO

2. O ESPAÇO E O MUNDO DO SER IDOSO

3. A PSICOLOGIA E ANIMAÇÃO

4. COMO ANIMAR?

5. ANIMAÇÃO COMO PROPOSTA OCUPACIONAL E LÚDICA

6. ANIMAÇÃO COMO PROPOSTA TERAPÊUTICA

7. CRIAR UM PROJECTO EM ANIMAÇÃO


DURAÇÃO


24 Horas


FORMADORA


Dr.ª Tatiana Santos (Psicóloga Clínica, Formadora acreditada pelo IEFP e Doutoranda em Psicanálise)

CALENDARIZAÇÃO

As sessões decorrerão em horáro pós-laboral ou sábados a partir de Setembro mediante número mínimo de inscritos


CERTIFICADO


Os formandos terão acesso a um certificado de formação em Animação Sócio-Cultural Com Idosos, desde que frequentem 90% das sessões, uma vez que se trata de formação presencial.

Wednesday, May 12, 2010

HURT

canção de Trent Reznor (Nine Inch Nails) numa versão de Johnny Cash



"Hurt"

I hurt myself today
To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real
The needle tears a hole
The old familiar sting
Try to kill it all away
But I remember everything

What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know
Goes away in the end
You could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt

I wear this crown of thorns
Upon my liar's chair
Full of broken thoughts
I cannot repair
Beneath the stains of time
The feelings disappear
You are someone else
I am still right here

What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know
Goes away in the end

You could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt
If I could start again
A million miles away
I would keep myself
I would find a way

Thursday, May 6, 2010

Schizophrenia Treated Without Medication - Dr. Lucy Holmes

Dr. Lucy Holmes - President of the Society of Modern Psychoanalysts

Wednesday, May 5, 2010

Psicoterapia - saber quem sou


artigo publicado na coluna DO OUTRO LADO DO ESPELHO
JORNAL DO PINHAL NOVO

Tatiana Santos*


Psicoterapia - Saber quem sou


Hoje, o tema desta coluna é o acompanhamento terapêutico ou a psicoterapia. A palavra psicoterapia deriva da palavra therapia que significa tratar ou cuidar. Já a referência a psico refere-se a mente. A psicoterapia é assim um processo de busca de conhecimento e desenvolvimento pessoal. Um modo de “tratar” a mente. Uma ajuda para sabermos melhor escolher, para desbloquearmos obstáculos, para sabermos quem somos. Talvez se pergunte quando é o momento para escolher fazer psicoterapia. Quando de alguma forma sente que não está satisfeito com a sua vida, não está feliz, ou está em sofrimento e não consegue superá-lo, deve fazer terapia. Pode também querer descobrir mais sobre si mesmo. Nesse momento, surge a necessidade de ampliar a consciência a seu respeito.

Para que melhor compreenda o processo terapêutico, imagine um quarto escuro. Não conhece esse quarto e vai entrar pela primeira vez. O papel do terapeuta é acender a luz e permitir que veja com maior clareza todas as suas opções e caminhos possíveis. Algumas pessoas acreditam – de forma errada – que o terapeuta tem o papel de dizer o que deve ou não fazer. Algumas pessoas me questionaram acerca do terapeuta ser alguém que “dá conselhos sobre coisas pelas quais não passou”. Desmistificando, um terapeuta não julga, não aponta o dedo e não dá conselhos. Permite à pessoa conseguir segurança e sentido para fazer as suas próprias escolhas, traçar o seu próprio caminho.

É sabido que não é necessário experimentar drogas para conhecer os seus efeitos. Não necessitamos recorrer à prostituição para compreender o drama psicológico e social de quem o faz. Um terapeuta não tem obrigatoriamente de ter passado por alcoolismo, depressão, esquizofrenia pois é um profissional treinado para conhecer as dinâmicas e os processos da mente humana, sabendo a melhor forma de ajudar cada pessoa, individualmente. Muitas vezes, o facto de ter passado por essas problemáticas pode sim criar o efeito contrário turvando a sua visão e a sua neutralidade.

O Espaço de Psicologia do Centro Social de Palmela (CSP) dispõe de dois gabinetes devidamente equipados para o estabelecimento de uma relação terapêutica bem sucedida. Uma sala para a terapia com crianças e adolescentes e uma sala para adultos. Os utentes do CSP beneficiam ainda de uma redução de 30% no custo das sessões. Pode encontrar-me lá ou por e-mail através de consultas.psicologiaclinica@gmail.com. Todos podemos mudar, independentemente da idade. Basta alguma ajuda e motivação. Nunca é tarde para se ser feliz.




*Psicóloga

Saturday, May 1, 2010

V Congresso Internacional de Psicologia Forense e da Exclusão Social

V Congresso Internacional de Psicologia Forense e da Exclusão Social (Universidade Lusófona)

Quando:
27.05.2010 - 29.05.2010

Onde:
Auditório Agostinho da Silva - Lisboa

Friday, April 30, 2010

Espaço Terapeutico - Centro Social de Palmela

Pode, a partir de agora, encontrar os serviços aqui mencionados também no Espaço de Psicologia de Palmela - Centro Social de Palmela. O espaço dispõe de uma sala para terapia de crianças e adolescentes e um espaço para terapia de adultos. O conforto e o sigilo são assegurados de forma a garantir a relação terapêutica.

Encontra o Espaço de Psicologia de Palmela na Estrada da Moita, n.º 643, 2950-292 Palmela.

Thursday, April 29, 2010

Crianças em Risco

Quando se considera que uma criança está em risco?

Considera-se que a criança ou o jovem está em perigo quando, designadamente, se encontra numa das seguintes situações:

* Está abandonada ou vive entregue a si própria;

* Sofre maus tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de abusos sexuais;

* Não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade e situação pessoal;

* É obrigada a actividade ou trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento;

* Está sujeita, de forma directa ou indirecta, a comportamentos que afectem gravemente a sua segurança ou o seu equilíbrio emocional;

* Assume comportamentos ou se entrega a actividades ou consumos que afectem gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento sem que os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de factos lhes oponham de modo adequado a remover essa situação.

Tatiana A. Santos
membro da comissão alargada da CPCJ (Sesimbra)

Violência doméstica - já era altura de alguém dizer "corta"

Sunday, April 25, 2010

Mind Faces. As diferentes faces da saúde mental.


Mind Faces. As diferentes faces da saúde mental.
Fórum Gulbenkian de Saúde 2010


28/04/2010
09h30
Aud. 2
Entrada livre


COLÓQUIOS

28 de Abril - Auditório 2
PREVALÊNCIA E IMPACTO DOS PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL NA SOCIEDADE ACTUAL

9h30 Abertura

9h45 Painel I - Saúde mental, economia e mudança social

Conferência: Dan Chisholm, Department of Health Systems Financing, World Health Organization, Genebra

Comentário:

Pedro Pita Barros, Faculdade de Economia, UNL
João Pereira, Escola Nacional de Saúde Pública, UNL

Moderador: Jaime Reis

11h15-11h30 Pausa Café

11h30 Painel II - Saúde mental, incapacidade e qualidade de vida

Conferência:

Benedetto Saraceno, Department of Mental Health and Substance Abuse, World Health Organization, Genebra

Comentário:

Margarida Cordo, Serviços de Reabilitação Psicossocial, Casa de Saúde do Telhal

Orlando Silva Rede Nacional de Pessoas com Experiência de Doença Mental

Moderador: Laborinho Lúcio

13h00 Almoço

14h30 Painel III - Saúde mental e famílias

Conferências:

Julian Leff, Institute of Psychiatry, King’s College London

Daniel Sampaio, Faculdade de Medicina, UL

Comentário:

Manuel Gonçalves Pereira, Faculdade de Ciências Médicas, UNL

Fernando Loureiro, Associação de Familiares e Amigos de Pessoas com Doença Mental

Moderador: António Coimbra de Matos

às 16h30
>Mulheres à beira de um ataque de nervos
CONFERÊNCIAS: Angústia, histeria e perversão na História da Ópera por Rui Vieira Nery

Friday, April 23, 2010

DFP ISPA - Psicopatologia e Psicoterapia Existencialista Sartreana

Acções com Inscrições Abertas > Detalhe
PSICOPATOLOGIA E PSICOTERAPIA EXISTENCIALISTA SARTREANA
Em colaboração com Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Existencial
DESTINATÁRIOS

Psicólogos e psicoterapeutas
Psiquiatras e internos da especialidade de psiquatria
Finalistas do mestrado integrado de Psicologia

OBJECTIVOS

Discutir a psicopatologia na perspectiva da Psicologia Existencialista Sartreana
Conhecer o método de intervenção clínica em Psicoterapia Existencialista Sartreana

PROGRAMA

Psicologia Existencialista Sartreana e Psicopatologia (6h)

Psicoterapia Existencialista Sartreana (6h)

METODOLOGIAS

Exposição de conteúdos. Análise de casos.

DURAÇÃO

12 Horas

FORMADOR

Prof.ª Doutora Daniela Ribeiro Schneider (Psicóloga, professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis, Brasil). Membro honorário da Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Existencial

COORDENAÇÃO
Prof. Dr. José A. Carvalho Teixeira (Psiquiatra, professor de psicopatologia e psicologia da saúde do ISPA- Instituto Universitário. Membro fundador da Sociedade Portuguesa de Psicoterapia Existencial)

CALENDARIZAÇÃO

As sessões decorrerão das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00 nos seguintes dias:

Julho: 13 e 14

CERTIFICADO

Os formandos terão acesso a um certificado em Psicopatologia e Psicoterapia Existencialista Sartreana, desde que frequentem, pelo menos, 3 sessões de formação (90%), uma vez que se trata de formação presencial.

INSCRIÇÕES

NÚMERO MÁXIMO DE FORMANDOS: 20

PROFISSIONAIS: Sócios SPPE: (Até 31/05) 85€ (Depois 1/06) 95€ OUTROS: (Até 31/05) 100€ (Depois 1/06) 110€ (Não sujeito a descontos)

FINALISTAS: Sócios SPPE: (Até 31/05) 85€ (Depois 1/06) 95€ OUTROS: (Até 31/05) 100€ (Depois 1/06) 110€ (Não sujeito a descontos)

LOCAL

Lisboa

DIVERSOS

Poderá realizar a sua inscrição pelo correio enviando ficha de inscrição, cópia do BI, cópia do certificado de habilitações e os cheques à ordem de ISPA-CRL ou directamente no balcão dos serviços académicos.

No acto de inscrição é necessário comprovar habilitações.

Em caso de desistência só haverá lugar a reembolso se for comunicada até 7 de Julho de 2010 (inclusive).

Tuesday, April 20, 2010

A Depressão no Idoso


DO OUTRO LADO DO ESPELHO (Jornal do Pinhal Novo, 20 de Abril 2010)
Tatiana Santos*


A depressão é um distúrbio do humor e pode surgir em qualquer faixa etária. Tendo em conta o aumento da população com mais de 65 anos, a incidência da depressão nesta altura da vida é também cada vez mais frequente. Porque se torna comum o surgimento de quadros depressivos na, chamada, terceira idade? Casos existem em que já há registo de uma personalidade depressiva. Noutros, a depressão pode resultar de uma série de eventos. A reforma acarreta consigo sentimentos de inutilidade e vazio, muitas vezes difíceis de colmatar. A chegada à idade da reforma, conduz muitas pessoas a situações complicadas nas quais se inclui, em alguns casos, ideação suicida.

As doenças crónicas e a incapacidade para levar uma vida com a mesma agilidade de outrora também pode estar na génese de um quadro depressivo. Na sua origem encontramos também em muitos casos depressões resultantes de lutos difíceis. Falamos da perda de um/a companheiro/a de uma vida que implica um desamparo e uma necessidade de restruturação e readaptação.

O desânimo, os problemas de sono, a falta de apetite, a apatia são sintomas possíveis de surgimento de um quadro depressivo. Diariamente, a sociedade exclui centenas de idosos. Novos ritmos de vida, novas necessidades sociais levam a que as famílias não tenham condições monetárias mas, sobretudo, psicológicas para acompanhar os seus idosos. A cultura ocidental não valoriza a sapiência e a experiência de vida, rotulando com facilidade aqueles que – devido às inevitabilidades da evolução humana – perdem capacidade de trabalho.

A depressão na terceira idade não é incomum e chega a levar ao suicídio do idoso. A adaptação a uma casa de repouso e, em alguns casos, a situações de agressividade em que os idosos são vítimas passivas e impotentes, também produz quadros depressivos. É importante que a sociedade se consciencialize acerca das responsabilidades que tem para com os seus idosos. Deve ser ministrada formação específica nesta área aos novos técnicos, valorizar a experiência dos mais velhos como forma de “passagem de testemunho” e, sobretudo, dar o devido acompanhamento durante o processo de envelhecimento para que os eventos marcantes e inevitáveis da vida sejam encarados com mais força e maior dinamismo (reforma, perdas, o próprio envelhecimento do corpo, surgimento de doenças, etc.).



*Psicóloga

Saturday, April 3, 2010

Vencer o Nervosismo


Coluna: Do Outro Lado do Espelho
publicada no JORNAL DO PINHAL NOVO a 30 de Março de 2010

A ansiedade é normal no ser humano. É inerente à espécie e todos nós a sentimos cada vez que nos deparamos com situações aparentemente ameaçadoras ou complicadas. Os problemas que se prolongam no tempo, como as dificuldades financeiras ou o desemprego, deixam-nos ansiosos.

Habitualmente, a este estado, damos o nome de “preocupação” pois trata-se de uma situação a longo prazo. Se, por outro lado, esta ansiedade é pontual e se trata de uma resposta imediata a uma situação perigosa (estar à beira de um precipício ou em situação de assalto), chamamos “medo”. Ao contrário do que possamos pensar, estas emoções são úteis. São elas que nos protegem e fazem parte do nosso instinto de sobrevivência. Avisam-nos dos perigos, dão-nos sinais importantes e fazem com que estejamos mais preparados para resolver as situações.

Então, quando é que a ansiedade dita normal passa a barreira do aceitável e é importante procurar ajuda? Quando estes sentimentos se tornam demasiado fortes e contínuos no tempo podem ser muito prejudiciais. Impedem-nos de estabelecer relações, de trabalhar ou mesmo de dormir e descansar.

A ansiedade tem, na maioria das vezes, sintomas diversos. Muitos deles, físicos. Entre aqueles que “não se vêem” está o estado permanente de preocupação, cansaço, falta de concentração, irritação e problemas de sono. Dos sintomas que são transmitidos ao corpo percebem-se arritmias cardíacas, sudação, dores musculares, dificuldades de respiração, tonturas, vertigens, problemas gástricos e mesmo intestinais. Ora, o que se passa é que, muitas vezes, confundimos estes sinais como indicadores de outras doenças: gástricas, cardíacas, pulmonares, etc. Muitas pessoas dão entradas nos hospitais com sintomas de “ataque cardíaco” e têm sim um ataque... mas de pânico.

Cerca de uma em cada dez pessoas terá perturbações de ansiedade ao longo da sua vida. Algumas vezes o motivo é claro. Outras vezes, a causa poderá estar “escondida” e gravada em episódios das nossas vivências que são de difícil acesso. Não podemos descurar também a possibilidade da ansiedade ser desencadeada por consumos de drogas, LSD, cafeína em excesso, etc. Para isso, precisamos da ajuda de alguém especializado. Não hesite em consultar um técnico que o possa ajudar.

Sunday, March 21, 2010

Meaning of Life - Viktor Frankl



"For the meaning of life differs from man to man, from day to day and from hour to hour. What matters, therefore, is not the meaning of life in general but rather the specific meaning of a person's life at a given moment".

Tuesday, March 9, 2010

O Fantástico e Arrepiante Mundo de Alice




PUBLICADO NO JORNAL DO PINHAL NOVO, DE DIA 09-MARÇO-2010

DO OUTRO LADO DO ESPELHO
Tatiana Santos*


O fantástico e arrepiante mundo de Alice


Após a estreia do filme cuja história deu nome a esta coluna, não poderia falar senão de Alice (personagem), Burton (realizador) e Carroll (autor da história). Sempre o cinema serviu de tela de projecção para os nossos processos inconscientes. Identificamo-nos mais ou menos com a história, saimos do cinema a pensar nela, rimos, choramos, vivemos os dramas das personagens que, em muitos casos, são ou foram nossos também em algum momento do percurso. Por outro lado, dar ao espectador uma sequência de imagens, mais ou menos estruturadas, permite também que – de forma livre – ele possa analisar e interpretar a história, mostrando-nos muito sobre o seu próprio funcionamento psíquico. Ora, como podemos compreender, o cinema dá-nos “pano para mangas” no que toca ao estudo das suas origens, ao estudo do seu impacto e ao estudo do seu público (quer de forma colectiva, quer de forma individual através de estudos de caso).

Vários são os realizadores que motivam estudos mais aprofundados... os cenários, as histórias e enredos, a complexidade... tudo isto gera interesse do ponto de vista da investigação porque o cinema faz parte das nossas vidas, acompanhou mudanças geracionais e irá continuar até à extinção da humanidade. David Lynch, Cronemberg, Bergman, Almodovar estão nas listas dos mais cobiçados. Tim Burton também. Criador de ambientes fantásticos, pegou numa – senão na mais – perturbadora história infantil de sempre e transformou-a num caldeirão de loucura. Não nos deixemos enganar: nunca “Alice” foi uma história para crianças.

Alice é uma história de desequilíbrios, de ausência de limites, de personagens alucinadas e paranóides, de desafio de todos os valores. Começando na própria Alice, passando pelo Chapeleiro Louco, por um Coelho descompensado com o tempo, por uma descontrolada Rainha de Copas, pelo filosófico Gato Cheshire, por personagens que são ovos, morsas e acabando no consumo de drogas alucinogénicas que alteram a percepção corporal das personagens, a história de Carroll é uma caixinha de Pandora que pode “desarranjar” a mente mais corajosa. Alice é uma história fascinante que nos fala de um Universo paralelo. A única curiosidade é que esse universo não é exterior a cada um de nós. Fala de um mundo interno, rico e simbólico. Mostra-nos loucuras contidas através do tempo e que expostas numa tela podem provocar algum desconforto. No entanto, é uma história imortal. Quem não a conhecia, certamente não a irá esquecer. Sobretudo pintada pela mão de Burton.

*Psicóloga

Monday, March 8, 2010

Alice, oh Alice



Oh, Alice, dear where have you been?
So near, so far or in between?
What have you heard what have you seen?
Alice, Alice, please, Alice!

Oh, tell us are you big or small
To try this one or try them all
Its such a long, long way to fall
Alice, Alice, oh, Alice

How can you know this way not that?
You choose the door you choose the path
Perhaps you should be coming back
Another day, another day

And nothing is quite what is seems
Youre dreaming are you dreaming, oh, Alice?
(Oh, how will you find your way? Oh, how will you find your way?)
(Theres not time for tears today. Theres no time for tears today.)
(Theres not time for tears today. Theres no time for tears today.)

So many doors how did you choose
So much to gain so much to lose
So many things got in your way
No time today, no time today
Be careful not to lose your head
Just think of what the door mouse said Alice!

Did someone pull you by the hand?
How many miles to Wonderland?
Please tell us so well understand
Alice Alice
Oh, Alice

(Oh how will you find you way? Oh, how will you find you way?)

Sunday, March 7, 2010

Aceitação Vs. Mudança



"The curious paradox is that when I accept myself just as I am, then I can change." - Carl Rogers

Wednesday, February 24, 2010

Viver com Esquizofrenia: educar e integrar


Artigo publicado no JORNAL DO PINHAL NOVO, a 23 de Fevereiro de 2010

CRÓNICA "DO OUTRO LADO DO ESPELHO"

Todos aqueles que vivem com esquizofrenia ou conhecem quem viva, sabem que se trata de uma doença difícil... quer do ponto de vista emocional, relacional mas, sobretudo, social. Apesar de muitos esquizofrénicos terem acompanhamento médico e psicológico, para terem uma vida “normal” ainda têm de mentir acerca da sua condição ou, pelo menos, omitir a situação. Em primeiro lugar, é necessário compreender o problema. O que é a esquizofrenia?

Muitas teorias existem em torno desta doença: A neurobiológica, a Psicanalítica, a Cognitivo-Comportamental, etc. Todas lançam um olhar sobre a Esquizofrenia e procuram desenvolver técnicas interventivas mais eficazes. Quando procuramos compreender e definir a Psicose Esquizofrénica deparamo-nos com
vários tipos de Esquizofrenia (paranóide, catatónica, etc.). As diferenças assentam, sobretudo, na organização do que designamos por sintomas positivos (Sintomas que se ganham nomeadamente, delírios e alucinações) e nas perdas sofridas ou sintomas negativos (elementos que se perdem relacionados com deterioração cognitiva, actividade motora, etc.).

A manifestação da doença é subtil. Na maioria das vezes aflora na adolescência (final da adolescência, entrada na idade adulta) e pode ser entendida com desequilíbrio pontual ou excentricidade. No entanto, à medida que a doença se agrava, o paciente começa a apresentar um quadro cada vez mais complexo. Casos há em que a família associa estas mudanças de comportamento ao consumo de drogas. De entre os sintomas mais comuns destacam-se os delírios e as alucinações, a desorganização mental, atitudes impulsivas e agressividade. Os sintomas menos comuns podem passar por um estado de apatia, indiferença, falta de motivação e um pensamento cada vez mais pobre e menos lógico.

Importante para um paciente esquizofrénico é uma coordenação equilibrada na intervenção. Ou seja, usufruir de tratamento médico – por um lado – e de intervenção psicológica – por outro. Esta intervenção psicológica pode, e deve ser, multifacetada. O paciente deverá beneficiar de intervenção terapêutica, educação ou reeducação psicológica no sentido de facilitar uma maior integração (ou reintegração, se for o caso) na sociedade e na vida laboral e, muito importante, apoio à familia que tem de aprender a viver e compreender a doença. Como os sintomas podem não ocorrer em simultâneo mas surgirem apenas aguns traços que são percebidos como algo diferente, deve sempre procurar opinião especializada. Um esquizofrénico, dependendo do tipo de doença que apresenta, pode ter uma vida autónoma quer do ponto de vista profissional, quer na perspectiva familiar.

Tatiana A. Santos

Sunday, February 21, 2010

Intervenção - Reabilitação de Séniores, demências, AVCs, etc.)


A intervenção destinada aos séniores (se excluirmos o normal acompanhamento terapêutico no luto, depressão, ansiedade, etc.) foca-se, sobretudo, na reabilitação cognitiva e reinserção social do doente com Alzheimer ou outras demências, AVC, Trombose, etc.

Passa sobretudo por uma sequência de tratamentos que permite dar à pessoa condições de maior autonomia e qualidade de vida.

A TOR (Terapia de Orientação para a Realidade), a Reeducação Comportamental Activa, a Terapia da Reminiscência e a Reabilitação Baseada na Facilitação da Memória Implícita Residual são técnicas e ferramentas que visam dotar o/a paciente de formas de lidar com o dia-a-dia após o diagnóstico / efeitos de uma doença incapacitante e sobretudo debilitante do ponto de vista cognitivo.

Estas técnicas (bastante praticadas no Reino Unido), associadas ao apoio à família e ao acompanhamento psicológico, à terapia pela arte, pela música, etc. são excelentes formas de reinserir socialmente alguém cuja doença isolou do Mundo.

Se sofre ou conhece quem sofra de um problema que iria beneficiar deste tipo de intervenção, consulte um Psicólogo Clínico.

Sunday, February 7, 2010

Sem palavras...

Wednesday, February 3, 2010

Mexer... em nome do Bem-Estar (JPN 02-02-2010)


Artigo publicado no Jornal do Pinhal Novo a 02-02-2010. Coluna "Do Outro Lado do Espelho"

Sunday, January 24, 2010

Wednesday, January 20, 2010

Artigo JPN - Formação: Ser Treinador numa Sala de Aula


Artigo publicado no Jornal do Pinhal Novo, a 19 de Janeiro de 2010

Tuesday, January 19, 2010

Consultas - agora também no Seixal (Corroios)



Em resultado de uma parceria recém estabelecida com o CPEL - Centro Pedagógico de Explicações e Línguas, também poderá marcar a sua consulta de Psicologia Clínica no Seixal, em Corroios.

Corroios - CPEL, Centro Pedagógico de Explicações e Línguas

Morada: Rua Ferreira de Castro, 3, 1.º
Alto do Moinho
2855-029 Corroios
Telefone: 212.532.381

Tuesday, January 5, 2010

Perturbações do Comportamento Alimentar - JPN 05/01/2010


Artigo publicado no JORNAL DO PINHAL NOVO sobre Perturbações do Comportamento Alimentar.

Artigo de dia 05 de Janeiro de 2010